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Roteiro em Cabo Verde por São Vicente e Santo Antão em 8 dias

Vista sobre o mar entre as ilhas de São Vicente e de Santo Antão, em Cabo Verde

Descobrir o nordeste da Ilha de Santo Antão em Cabo Verde a pé, através dos seus numerosos trilhos, é mergulhar num cenário de natureza arrebatadora onde o verde é o constante pano de fundo. Esta é a segunda maior ilha de Cabo Verde e um tesouro para os amantes das caminhadas.

Um lugar que combine natureza e praia? São as Ilhas de São Vicente e Santo Antão em Cabo Verde. Embora eu só conheça estas duas das nove ilhas que compõem o Arquipélago da Morabeza, estou certa de que esta é uma excelente combinação quando se quer conciliar descanso e caminhadas na natureza.

Cabo Verde é também um lugar com uma cultura distinta, voos diretos desde Portugal, onde se consegue comunicar facilmente e onde se come bem. Fatores importantes para escolheres fazer um roteiro pelas Ilhas de São Vicente e Santo Antão nas tuas próximas férias de uma semana. Foi o que eu fiz em novembro de 2024 e partilho neste artigo qual foi o roteiro em Cabo Verde, os alojamentos, os gastos e outras dicas.

Não percas! Para te ajudar a planear esta viagem, espreita o artigo Guia e Dicas para Visitar Cabo Verde.

Zona das chegadas do edifício do Aeroporto Internacional Cesária Évora, ponto de entrada para visitar Cabo Verde, São Vicente, com vegetação ao redor
Rapaz cabo-verdiana a caminhar na Praia de São Pedro, e ao fundo um oásis verde e uma montanha castanha

Dia 1: Voos de ida e visita à Praia de São Pedro

A manhã do primeiro dia foi passada nos voos entre o Porto, Lisboa e São Vicente, em Cabo Verde. Já tinha o contacto de um motorista que alguém me havia recomendado para fazer os transportes necessários na Ilha de São Vicente. É o Sr. Daniel (número whatsapp +238 993 4248) que estava à espera à saída do aeroporto e que se mostrou uma pessoa muito prestável e cuidadosa. Da caixa aberta da sua carrinha Toyota vi as paisagens de São Vicente sem filtros durante esta tarde e a manhã do segundo dia.

Uma vez que o Aeroporto Internacional Cesária Évora fica próximo da Praia de São Pedro, foi exatamente por aí que comecei. Almocei no Turtle Beach Bar enquanto o Sr. Daniel arranjou alguém para me levar de barco a conhecer as tartarugas caretta caretta.

Duas Tartarugas Caretta a comer da mão de uma pessoa num mar turqueza
Barco de madeira com dois rumos no meio da água do mar azul e uma montanha árida ao fundo, na praia de São Pedro em São Vicente

A partir do momento em que a população local percebeu que poderia beneficiar mais se não matasse as tartarugas para comer mas, ao invés, lhes desse comida para as atrair e mostrar aos visitantes, a comunidade desta espécie junto à Praia de São Pedo, em São Vicente, passou a ser cada vez maior.

Com os seus 90 centímetros de comprimento e os seus 135kg, nadam tranquilamente até muito perto do barco. Interessadas estavam no peixe que o rapaz cabo-verdiano lhes vai atirando. Encaixei a máscara de snorkeling, saltei do barco e, deixando o medo de fora, nadei com as tartarugas em pleno Oceano. Foi uma experiência única!

No entanto, devo mencionar que a atividade não é em nada regulada, pelo que tenho dúvidas acerca dos seus benefícios para a sobrevivência da espécie.

15 minutos de carro separam São Pedro do Mindelo, a capital da ilha de São Vicente. Pelo caminho avista-se o Monte Cara enquanto as paisagens largas e áridas começam a dar lugar aos prédios desordenados da cidade.

Vista para o monte com formato de cara em São Vicente, desde uma estrada com uma moto e um carro
Carro Toyota branco com parte traseira vermelha numa estrada em pedra, a cidade de Mindelo e as montanhas de São Vicente ao fundo

Dia 2: Volta à Ilha de São Vicente e ferry para Santo Antão

Uma volta à Ilha de São Vicente foi o programa desta manhã conduzida pelo Sr. Daniel. De Mindelo subi a Monte Verde, o ponto mais alto da Ilha de São Vicente onde tomei um chá de erva-doce com vistas panorâmicas sobre a ilha.

Paisagem em visita ao Monte Verde na Ilha de São Vicente, com uma estrada em pedra à esquerda e terras áridas à direita
Garrafas várias num balcão no interior de uma casa de pedra em visita ao Monte Verde, Cabo Verde

Seguimos pelo norte da ilha, descendo à vila piscatória de Salamansa, com uma praia extensa e desértica, e à Baía das Gatas, conhecida pelo festival anual que todos os agostos enche de música e gente esta pacata aldeia.

Atravessamos o oeste de São Vicente em direção ao Calhau, parando as vezes que fossem necessárias para as obrigatórias fotografias das paisagens que se mostravam ora rochosas, ora arenosas, com o constante azul oceano ao fundo.

À esquerde montanha de rocha escura a terminar numa praia de areia branca e o mar azul forte à direita, ilha de São Vicente em Cabo Verde
Praia com três barcos de madeira em várias cores em frente a montanha alta, no Calhau, nordeste de São Vicente

No regresso, a estrada Mindelo-Calhau levou-me pelo interior de São Vicente ao longo de uma espécie de oásis que me transportava até Marrocos. Crianças, todas vestidas de igual, a vir da escola, iam acenando aqui e ali. Dávamos nas vistas, claro, eu e a minha mãe ali sentadas na parte de trás de uma Toyota vermelha e branca. Pessoas iam aparecendo na beira da estrada, talvez à espera do coletivo, talvez só a passar o tempo. Aliás, aqui o tempo ganha outra forma, parece que tem outra dimensão.

Espreita o artigo O que visitar na Ilha de São Vicente em Cabo Verde, para mais detalhes sobre a volta à ilha e a cidade do Mindelo.

Parede de madeira com grafitti a dizer Salamansa Cabo Verde junto à praia de areia amarela e mar azul
Paisagem de São Vicente com uma zona verdejante ao centro, algumas casas e uma montanha em tons de castanho e laranja ao fundo

À chegada a Mindelo, o Sr. Daniel fez questão de ainda fazer um pequeno tour pelos locais principais. Ia parando e arrancando e, de cabeça de fora, ia localizando: “Aqui é o hospital, ali a casa onde viveu Cesária Évora. Esta é a Praça Nova, antigo ponto de encontro antes dos telemóveis. Ali ao fundo o Monte Cara, conseguem ver a forma? Aqui a Praia da Laginha e ali o vosso hotel”.

Depois de um almoço de prato do dia no pequeno restaurante do Terminal de Ferries, naveguei durante uma hora em direção a Santo Antão.

Consulta o artigo Guia e Dicas para visitar Cabo Verde, para saberes como te deslocares entre as ilhas deste arquipélago.

Pessoas a entrara para o ferry em São Vicente, Cabo Verde, com o mar a brilhar à esquerda
Ilhéu com edifício branco no topo, no meio do mar azul marinho

À chegada a Porto Novo, apanhei logo um coletivo para a Ponta do Sol, numa viagem de cerca de uma hora que custou 5€ por pessoa.

Em Ponta do Sol tive o melhor serão desta viagem no Restaurante Cantinho da Música onde o preço é fixo, só há dois pratos diferentes por dia, e a música ao vivo e a animação são garantidas. Não te deixes intimidar pela entrada do lugar… sobe as escadas e descontrai!

Dia 3: Trilho da Ponta do Sol à Cruzinha

Fazer trilhos em Santo Antão foi o principal motivo desta viagem, por isso este dia foi logo dedicado ao Trilho da Ponta do Sol à Cruzinha, aquele que acabou por ser o meu favorito. É um percurso linear de 15,5km que fiz em 6 horas. Há trechos mais curtos, e também mais longos, e também se pode caminhar em sentido contrário.

No artigo Trilho da Ponta do Sol à Cruzinha em Santo Antão explico estas opções, deixo várias dicas e conto ao detalhe como foi este dia custoso para as pernas mas delicioso para as vistas.

Pessoa a caminhar num trilho de paisagem de montanha verde ao fundo ao pé do mar, em Santo Antão, Cabo Verde.
Pessoa a caminhar junto ao mar e pedra com indicação de caminho correto.

Dia 4: Ida para o Paul e visita às Piscinas Naturais de Sinagoga

Acordei devagar em Ponta do Sol para repor as energias da caminhada do dia anterior e dediquei um par de horas a conhecer a cidade de Santo Antão onde o sol chega todos os dias em primeiro lugar. Esta voltinha resumiu-se a visitar a Igreja da Nossa Senhora do Livramento, o Porto de Ponta do Sol e a Ponta dos Pescadores. O resto do tempo foi a deambular pelas ruas apreciando a vida local.

Rua de Ribeira Grande, em santo Antão, com pessoas a caminhar e um mural colorido em frente
Calçada de pedra com Igreja de Ponta do Sol ao fundo, num corredor com palmeiras, vegetação e bancos de jardim

Ao final da manhã apanhei um coletivo para Ribeira Grande (cerca de 15 minutos e 70 escudos por pessoa) onde, de mochila às costas, fiz uma visita rápida ao centro da vila passando pela Igreja de Nossa Senhora do Rosário e pelo mercado local. Seguiu-se outro coletivo até ao Paul (cerca de 20 minutos e 100 escudos por pessoa), local onde fiz base nos dois dias seguintes.

Depois de um bom almoço no Restaurante Casa Maracujá, fui também de coletivo até Sinagoga para relaxar nas Piscinas Naturais de origem vulcânica. A água costuma estar entre os 21 e os 25ºC e as várias piscinas permitem ora sentar-se relaxado nas rochas, ora mergulhar nas poças mais fundas. Recomenda-se ter atenção às ondas que, em algumas zonas, podem ser fortes a bater contra as rochas.

Pessoas a banhar-se nas Piscinas Naturais de Sinagoga, Santo Antão
Duas pessoas a conversar sentadas na água entre as rochas das Piscinas Naturais de Sinagoga em Santo
Pratos com moreia frita e um cerveja Strela de Cabo Verde em cima de uma mesa azul

Foi aí que casualmente conheci o Sr. César que me levou ao final da tarde a comer uma moreia frita acompanhada de uma cerveja num tasquinho camuflado no meio das casas desta antiga aldeia judaica e me deu depois boleia de regresso à Cidade das Pombas. Faz parte da morabeza cabo-verdiana!

Dia 5: Trilho do Vale do Paul

Mais um dia dedicado a conhecer Santo Antão a pé. A caminhada fez-se desde a Cova até à Cidade das Pombas pelo Vale do Paul. Embora em sentido descendente, é um trilho exigente, mas de vistas lindíssimas sobre o verdejante vale. O dia foi intenso e contou ainda com uma paragem na Ribeira da Passagem e com uma visita a uma destilaria de grogue, o produto mais típico de Santo Antão.

No artigo Trilho do Vale do Paul, da cratera vulcânica ao vale fértil de Santo Antão descrevo o percurso, explico como cheguei a Cova para iniciar o trilho e deixo as minhas dicas pessoais.

Palmeiras e campos de cana-de-açúcar, com montanhas ao fundo
Pessoa em trilho com o Vale do Paul, em Santo Antão, ao fundo.

Dia 6: Trilho à Cascata da Vinha desde o Xoxô e ferry para São Vicente

Depois dos dois trilhos de alguma dificuldade já realizados, pretendia uma caminhada mais fácil para este dia. Desprovida de informação concreta, optei pelo Trilho à Cascata de Vinha desde o Xoxô. Acabou por ser bem mais exigente e comprido do que o esperado. A recompensa foram as paisagens de um verde inigualável com que Santo Antão sempre presenteia quem se atreve a percorrê-lo a pé. E valeu-me também conhecer a Dona Marcelina e o Sr. António que quase me obrigaram a entrar em sua casa e a repor energias com um sumo de papaia fresco.

Conto tudo sobre este dia no artigo Trilho à Cascata da Vinha desde o Xoxô, em Santo Antão.

Vários homens a trabalhar num telhado de palha na aldeia da Vinha no Xoxô, em Santo Antão
Água a jorrar da Cascata da Vinha, no Xoxô em Santo Antão, sobre o lago por ela formado no fundo

Ao final da tarde apanhei o coletivo de Paul para o Porto Novo, onde no Restaurante Carvoeiros apreciei o sol a pôr-se no mar prata, à espera de embarcar no último ferry de regresso a São Vicente. O Terra Lodge foi o lugar escolhido para o serão. Aí a comida é excelente assim como a vista noturna para o Mindelo.

Dia 7: Dia de descanso e praia em Mindelo

Aproveitei a manhã para conhecer melhor o Mindelo, nomeadamente o lado mais a norte. Comecei pela Praça Dom Luís e o Centro Cultural do Mindelo. Segui pela Praça Nova e pelo CNAD – Centro Nacional de Arte, Artesanato e Design. E daí fui caminhando pela avenida marginal.

Pessoa com braços levantados no mar azul junto á rebentação branca das ondas sobre a areia, na Praia da Laginha, Mindelo, Cabo Verde
Dois copos com bebida laranja numa esplanada com o por do sol o fundo, na Praia da Laginha em Mindelo, Cabo Verde

Depois de finalmente provar a cachupa cabo-verdiana no Restaurante Dokas, passei a tarde a relaxar na Praia da Laginha. Dados os devidos mergulhos no mar, o dia terminou com uma caipirinha no Café Caravela.

Espreita o artigo O que visitar na Ilha de São Vicente em Cabo Verde, para mais detalhes sobre o que fazer em Mindelo.

Dia 8: Visita à cidade do Mindelo e voos de regresso

Nas primeiras horas da manhã aproveitei para visitar o lado sul do centro de Mindelo, passando pela Réplica da Torre de Belém, o Mercado do Peixe, o Mercado de Vegetais e o Mercado de Souvenirs.

O Sr. Daniel levou-me até ao Aeroporto Cesária Évora e rapidamente chegou a hora de regressar a Portugal nos voos da TAP São Vicente – Lisboa – Porto.

Mural da Cesária Évora em parede da cidade do Mindelo, em São Vicente, Cabo Verde, com vasos coloridos de plantas por baixo
Vários legumes e grãos em bacias coloridas e sacos plásticos no mercado de Mindelo, Cabo Verde

Onde ficar em São Vicente​

Em São Vicente fiquei em três alojamentos distintos. A primeira noite no Prassa 3 Boutique Hotel, situado na Praça Nova, um alojamento bonito e com um pequeno-almoço variado.

Quando voltei de Santo Antão fiquei no Casa Bom Dia. Um alojamento mais acolhedor com boas áreas comuns. Embora a localização não seja a mais central, fica perto do Terra Lodge onde se pode ir beber um copo com uma boa vista para o Mindelo.

Na última noite alojei-me no Casa Café Mindelo. Não há dúvidas de que a localização é a melhor, mesmo junto à Praça Dom Luís, mas em termos de alojamento não superou os anteriores. Já o restaurante vale muito a pena para jantar.

Entrada do Boutique Hotel Prassa 3, alojamento em Mindelo, com peças decorativas em tons de cinza, um sofá e cadeiras
Varanda da Casa Bom Dia, alojamento em Mindelo, Cabo Verde, com vista para a cidade e montanha ao fundo
Mesa de pequeno-almoço do alojamento em Mindelo com croissant, ovos mexidos, pão, sumos, café, bolo e água

Onde ficar em Santo Antão

Em Santo Antão fiquei em Ponta do Sol na Casa B&B Djassi. Um alojamento simples e com um staff muito simpático. Foi o Djassi, o próprio dono, que me prestou o contacto do coletivo de Porto Novo para a Ponta do Sol para que, ao chegar, já soubesse com quem iria e não tivesse de procurar transporte na confusão da saída do ferry.
Vista da varanda da Casa Djassi sobre a Igreja e ruas e Ponta do Sol em Santo Antão com o mar azul ao fundo

As noites seguintes em Santo Antão alojei-me no Paul ou Cidade das Pombas, no Aldeia Jerome. É um alojamento bem localizado e acolhedor, onde pequeno-almoço foi o mais simples mas suficiente.

Mesa de pequeno-almoço com sumo, bananas, pão e bolos, num varanda com várias mesas, no alojamento Aldeia Jerome no Paul

Onde comer em São Vicente

Para comer na cidade do Mindelo em São Vicente recomendo o Casa Café Mindelo onde o prego de atum é divinal. Gostei da cachupa no Dokas e a comida, além da vista, é espetacular no Terra Lodge.

Prato de cachupa com salsichas e ovo, típico de Cabo Verde
Prato de peixe com batatas e legumes, ao lado de uma cerveja Strela, e ao fundo uma pessoa a tocar guitarra, no Casa Café Mindelo

Onde comer em Santo Antão

Na Ponta do Sol não podes perder o Cantinho da Música. A comida é deliciosa, o carinho dos funcionários é fora de série e o ambiente com música ao vivo transporta-nos ao verdadeiro espírito cabo-verdiano.

Se fizeres o Trilho da Ponta do Sol, aproveita para comer no final do Restaurante Sonafish na Cruzinha. Não experimentei, com pena, mas vi lá comer uma lagosta que me deixa com água na boca até hoje.

Prato de peixe, arroz, salada e limão, com mesas de restaurante ao fundo, no Paúl

No Paul comi no Casa Maracujá mais do que uma vez. Infelizmente não tinham cachupa nos dias em que fui, mas já ma recomendaram neste lugar. Além de que a lagosta também tinha bom aspeto.

Atenção!

Em vários restaurantes com música ao vivo é obrigatório o pagamento de uma taxa extra para os músicos (normalmente 100 ou 200 escudos por pessoa), a acrescer ao preço da refeição.

Quanto custou esta viagem a Cabo Verde

Esta viagem de 8 dias ficou a cerca de 800€ por pessoa, sendo que éramos duas e algumas despesas são partilháveis como os alojamentos que ficaram 200€ por pessoa (7 noites) com pequenos-almoços. No que poupei mais foi nos voos internacionais pois com antecedência e flexibilidade nas datas consegui uma boa promoção nos voos da TAP que ficaram a apenas 300€ por pessoa ida e volta desde o Porto.

Vista aérea de São Vicente. em Cabo Verde, com algumas nuvens e uma asa de avião
Carrinha de transporte coletivo em largo amplo do Paúl, em Santo Antão, com uma montanha e nuvens ao fundo

Em deslocações de ferries e coletivos gastei cerca de 100€. As refeições e outros gastos em comida ficou por 120€ e a atividade das tartarugas custou 18€ por pessoa.

O visto de entrada em Cabo-Verde tem o um custo fixo aproximado de 30€. Entre o Cartão SIM e as despesas de levantamento gastei cerca de 10€ e o Seguro de Viagem IATI custou 32€ (aproveita os 5% de desconto nos teus seguros viagens com este link).

Consulta o artigo Guia e Dicas para visitar Cabo Verde, para mais detalhes sobre custos e logística de viagem.

Vista do mar para a cidade do Mindelo em Cabo Verde com muitos barcos na marina e, ao fundo, o Monte Verde

Dicas para visitar São Vicente e Santo Antão em Cabo Verde

  • Chega-se de ferry a Santo Antão e o bilhete pode ser comprado no website oficial CV Interilhas.
  • Muitos viajantes montam base no Paul mas eu decidi ficar duas noites na Ponta do Sol e duas noites no Paul. Acho que foi uma ótima opção e acabei até a gostar mais de Ponta do Sol.
  • Em Santo Antão há coletivos entre os principais centros: Porto Novo, Paul, Ribeira Grande e Ponta do Sol. Eventualmente também para os pontos mais oeste da ilha, onde não fui.
  • Aos domingos há muito menos coletivos a circular do que nos restantes dias da semana. Planeia bem se precisares de te deslocar neste dia.
  • Caixas Multibanco no Porto Novo, na Ribeira Grande, no Paul e Ponta do Sol, por isso levantar dinheiro não é um problema.
  • Nunca senti mosquitos em parte alguma em Cabo Verde (não precisei de repelente nem fui picada). Já as moscas são, sem dúvida, o maior aborrecimento.

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